sexta-feira, 25 de março de 2011

Imigração e a convivência com a diversidade

   “Não é possível que sejamos tão desastrados que não consigamos conviver com outras vidas que não somente a nossa”. Essa foi uma das conclusões da Secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Maria Cecília Wey de Brito, pronunciada durante a sua fala no Fórum de Biodiversidade e Nova Economia, organizado por EXAME, National Geographic Brasil, Planeta Sustentável e CEBDS, no último dia 26 de agosto. 
A secretária se referia a outras formas de vida como animais, vegetais, insetos. No entanto,  a nossa dificuldade de conviver com a diversidade não se restringe apenas a formas de vida não humanas.
Ao longo da história temos sido bastante intolerantes para suportar o diferente e o “exótico”. As chamadas “minorias” têm sido alvo do nosso preconceito e racismo. Ser solidário na luta pela preservação da vida de um anfíbio talvez seja mais fácil do que convivermos com um homo sapiens cuja cultura e tradição sejam diversas da nossa.
Desde o início de agosto, o presidente da França não tem poupado esforços para limpar o seu país da incômoda presença de ciganos romenos e búlgaros. Os noticiários do mundo inteiro deram destaque ao projeto que desmantelou aldeias ilegais de ciganos. Em 2010, a França mandou para casa mais de oito mil ciganos deportados.
Para mim, “desmantelar” e “ilegal” são alguns termos usados para se referir a quadrilhas de bandidos. Mas são assim que mulheres, crianças e idosos da etnia cigana Rom vêm sendo tratados não apenas pelas autoridades francesas. O drama da detenção e da deportação se repete também na Itália.
Diante da ação de Sarkozy, uma pesquisa revelou que 48% dos franceses apóiam a iniciativa do seu presidente. Nessa polêmica toda, até o Papa Bento XVI se posicionou contra essa política antiimigratória dizendo que os textos litúrgicos “fazem também um convite a saber acolher as legítimas diversidades humanas”.
Pelo visto, o direito à diversidade na Europa acaba nas fronteiras dos países da área Schengen , dentre os quais Bulgária e Romênia ainda não fazem parte, mas aguardam na fila pela adesão. Será que bastaria a inclusão desses países nessa nobre e privilegiada área de livre circulação para que os roms não sejam escorraçados?

 Conviver com a Diversidade.



quinta-feira, 24 de março de 2011

CONVIVÊNCIA NA DIVERSIDADE

  
A escola é um espaço público para a convivência fora da vida privada, íntima, familiar. Ao nos capacitarmos para a convivência participativa na escola, participamos de um processo de aprendizagem que também nos ensina como participar do restante da vida social.
A escola como esfera pública democrática pode possibilitar a capacitação de pais, alunos e educadores para a participação na busca de soluções para os problemas da escola, do bairro, da cidade, do Estado, do País e da vida da espécie humana no Planeta.

Para tanto, todos devem ter o direito de falar, opinar e participar nos processos decisórios. É participando que se aprende a participar. Uma escola “perfeita”, na qual ninguém precisa dar nenhuma opinião, é um desastre educativo. O problema é que o controle e a disciplina, a idéia de ordem, organização e limpeza muitas vezes se tornam prioritários em relação ao direito de participação.
Um ponto de partida para que exista o respeito à diversidade na escola é aceitarmos que os agentes que interagem na escola têm interesses, visões de mundo e culturas diferentes e nenhum de nós tem o monopólio da verdade, da inteligência e da beleza. Daí a necessidade de negociações permanentes para que todos façam concessões, e todos tenham ao menos parte dos seus interesses e valores contemplados no espaço público da escola.

 Convivência entre pessoas  País livre de diferenças.
 
 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Diversidade Humana

  
Para melhor caracterizar as tentativas internacionais de superação das desigualdades a que temos assistido, podemos dizer que vivemos um momento de transição paradigmática, em que se pretende, como em épocas anteriores, o asseguramento de melhores condições de vida para as pessoas com deficiência e outros diferentes.
Estamos, agora, em pleno desenvolvimento e tentativas de aplicação de princípios do Paradigma da Inclusão, como: a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem através da cooperação, entre outros. (ONU, 1996).
Superados os conceitos anteriores, baseados, sobretudo, em noções que buscavam adaptar as pessoas com deficiência às condições especiais que lhes eram oferecidas, vivemos a efervescência das idéias inclusivas, as quais propõem “(...) a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios, mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, portanto também do próprio portador de necessidades especiais”.(Sassaki, 1997:42).
Parece termos chegado à conclusão de que os velhos paradigmas já não nos servem mais, como as roupas coloridas na canção do Belchior.
Não há como negar a importância das velhas orientações que tanto influenciaram as práticas profissionais nessa área, e que até os dias atuais impulsionam o desenvolvimento de métodos, recursos e tecnologias que visam, sobretudo, ao oferecimento de uma vida mais digna às pessoas com deficiência.
Voltando ao passado remoto, longa e árdua foi a passagem de uma postura social que legitimava as práticas de exorcização de fantasmas e espíritos malignos (que possuíam os corpos de nossos “expiatórios”), para uma situação em que as diferenças ou anormalidades observadas eram entendidas como intrínsecas àqueles organismos defeituosos. A culpa, antes atribuída ao sobrenatural, recaía, agora, sobre os ombros das próprias pessoas com deficiência. Essa mudança de entendimento, que significou um grande avanço do ponto de vista social, substitui os rituais espirituais pelas intervenções terapêuticas.
Uma vez descoberta a chave do segredo - a doença, como explicação e mote para outras intervenções - prescindíamos dos velhos rituais, dos constantes apelos ao sobrenatural. A racionalidade nos salvaria de todas as nossas inquietações, inclusive de nossas culpas. Mantém-se, no entanto, a tentativa de retirar ou acrescentar algo num organismo defeituoso. O mesmo princípio.
Dessa forma, pintamos nossa Modernidade com as cores da cientificidade, da relação causa/efeito, o que nos possibilitou a criação de um incontável rol de patologias, anomalias, discrepâncias e anormalidades suficientes para nos assegurarmos cada vez mais como seres normais, desejáveis e essenciais.
Teorias que ratificam essa nossa impressão libertadora não nos faltam. Além do mais, não é preciso grande esforço intelectual para compreendermos o que é ou não normal, já que somos seres essencialmente culturais. As velhas discussões sobre o que se constitui como normal, mais parecem tentativas psicológicas de negarmos o caráter onipotente do pertencer a tal condição.
Por falar em condição, não podemos nos esquecer que este termo (ou conceito) surge à medida que as Ciências Humanas adquirem maior consideração social, já na Idade Contemporânea. No caso das pessoas com deficiência, as mesmas deixam de ser consideradas como doentes, para serem consideradas como indivíduos pertencentes a determinada condição - a condição de excepcionalidade. Aparentemente, parece que essa contribuição de áreas como a psicologia, sociologia e pedagogia troca seis por meia dúzia. No entanto, é um momento histórico marcante, porque impulsiona a formação de uma consciência social em relação a essas pessoas.
Dessa nova consciência social, decorrem teorias e práticas que promoverão uma guinada substancial no reconhecimento dos direitos desses indivíduos, principalmente no direito à educação e à condições de vida mais condizentes às suas peculiaridades.
Não deixa de ser uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que reivindica o entendimento e respeito às individualidades, contribui para o fortalecimento de ideais segregativos.
Um grande desafio que se nos apresenta parece ser a superação dessa dicotomia a favor da realização de um trabalho que tanto nos satisfaça enquanto profissionais, quanto, sobretudo, atenda às demandas daquele segmento - sem culpas.
Os avanços tecnológicos, graças ao nosso espírito curioso e empreendedor, também nos permitiram a sedimentação de uma relação profissional/cliente com resultados mais tangíveis. Os óculos, de fato, são capazes de atenuar os efeitos de perdas de acuidade visual, assim como ocorre com os aparelhos auditivos, a cadeira de rodas, a perna mecânica...
Nas áreas psicológica e educacional também houve o desenvolvimento de tecnologias capazes de conferir caráter científico a determinadas asserções e práticas. Para tanto, existem a psicometria, o psicodiagnóstico com base em instrumentos padronizados, as baterias de testes de aptidão escolar, e assim por diante.
Conforme sofisticávamos nossos instrumentos, legitimávamos os lugares especiais, para pessoas especiais; os métodos diferenciados, para alunos idem; as leis de proteção, para cidadãos desprotegidos. Tudo parecia correr muito bem, às mil maravilhas, até que...
Até que as orientações que costumamos enquadrar como típicas do Paradigma da Reabilitação sofrem um grande e estrondoso baque - a insurreição das pessoas com deficiência.
Estamos na década dos 60, e com o recrudescimento dos movimentos civis norte-americanos, as pessoas com deficiência, principalmente física, passam a se definir a partir de outros parâmetros, assim como passam a exigir da sociedade como um todo um tratamento e consideração sociais mais dignificantes.
Um dos alvos principais desse movimento é a área médica e terapêutica, acusada de dominadora, que deve ceder espaço para uma relação bilateral, no que respeita às decisões sobre os procedimentos dos quais as pessoas deficiência, até então, eram simplesmente objetos. É o surgimento propriamente dito do que convencionamos chamar de Paradigma da Vida Independente.
No entender de seus principais mentores, era chegada a hora da desobediência a todos aqueles preceitos que definiam papéis, poderes e limites na relação terapeuta/paciente. A redefinição desses três aspectos era de fundamental importância à premência de se transferir o controle das situações envolvidas às mãos das próprias pessoas com deficiência.
A tomada do poder certamente significaria a aquisição de um status mais condizente a um ideal de cidadão potencialmente capaz de satisfazer às expectativas tanto sociais, quanto pessoais, sem o estigma da dependência, geradora da comiseração alheia.
Tal movimento não pode ser interpretado como abominação do conhecimento acumulado na área, nem como rejeição pura e simples a profissionais tradicionalmente envolvidos nos processos de reabilitação.
A intenção primordial era a conquista do direito de participar ativamente das decisões sobre sua própria vida.
A partir das alterações pretendidas, o paciente de um serviço passaria à condição de consumidor, o qual, como é comum a qualquer um outro, faria suas opções de acordo com as suas conveniências e valores próprios. Nesse sentido, a deficiência, até então encarada como o principal problema a ser resolvido, tem sua valoração relativizada em favor de um entendimento de que o maior problema estava “fora do organismo do indivíduo”, ou seja, mais precisamente em sua relação com o entorno.
Assim, as reações do meio, as barreiras arquitetônicas e atitudinais, a falta de uma legislação atualizada e a ausência de oportunidades se constituíam em problemas muito mais significativos do que a deficiência em si.
Todo avanço científico alcançado deveria ser utilizado como recurso que favorecesse o mais alto nível de desenvolvimento pessoal e social possível, ao invés de funcionar como mero instrumento de dominação de uns sobre outros, como vinha ocorrendo a partir dos pressupostos que norteavam as práticas identificadas com o Paradigma da Reabilitação.
Os prestadores de serviços (a área especializada, de um modo geral) não assistiram a todo esse movimento passivamente, como quem simplesmente recolhia-se a seu devido lugar nessa relação marcada por troca de acusações. Simultaneamente ao movimento do segmento das pessoas com deficiência, tanto educadores quanto outros profissionais diretamente envolvidos com a questão, passaram a defender a bandeira da normalização, cujo princípio básico era o oferecimento de oportunidades que aproximassem as pessoas com deficiência das “normais”, física e socialmente falando, e de acordo com as peculiaridades de sua cultura. A normalização tinha como pressuposto básico a idéia de que toda pessoa com deficiência, especialmente aquela com deficiência mental, tem o direito de experienciar um estilo ou padrão de vida que seria comum ou normal à sua própria cultura. Significava criar, para pessoas atendidas em instituições ou segregadas de algum outro modo, ambientes o mais parecidos possível com aqueles vivenciados pela população em geral. Em outras palavras, trata-se de criar um mundo (moradia, escola, trabalho, lazer etc.) separado, embora muito parecido com aquele em que vive qualquer outra pessoa. 

Diversidade Humana uma questão para ser pensada e resolvida.

Como conviver com as diferenças

  
    Não há duas impressões digitais idênticas em toda a população mundial. Então, por que haveria personalidades iguais? A diversidade existe para ser celebrada – e utilizada como um importante meio de aprendizado.
  
Não há dúvidas de que a riqueza da diversidade garante aprendizado constante. Traz para os dias um sem número de benefícios e transmite sabedoria. Essa é a postura de quem já tem o controle de suas emoções e adota a inteligência emocional para a rotina diária. Por isso, é preciso valorizar esse contato diverso, aprender com ele, desenvolver habilidades e trocar experiências. Como já dizia o pacifista Mahatma Gandhi, temos de ser a transformação que queremos para o mundo.
Dessa forma, não adie adotar medidas práticas para entender seus sentimentos. No início, você poderá ser a única pessoa capaz de manter o controle porque tem uma visão diferenciada sobre os acontecimentos diários, mas essa semente plantada garante muitos frutos no futuro. É a garantia de que a colheita será próspera para você e quem está à sua volta. “Devemos utilizar a inteligência emocional, inclusive, com as pessoas mais difíceis de lidar, porque nossa coerência e equilíbrio passam a ser notados por todos e influenciam o ambiente ao nosso redor”, explica Deroní Sabbi, psicólogo e master em Programação Neurolinguística (PNL).

Respeitar a diversidade

É claro que não é tão simples compreender tantas diferenças entre as pessoas. A criação e as formas de conceber o mundo variam de um para o outro. Mas é possível que a nova maneira de enxergar as ações e acontecimentos seja um aliado. Nisso, a inteligência emocional também pode ajudar. Segundo o especialista Wagner Dias, conflitos sempre existirão quando as ideias divergem, mas as atitudes perante uma posição contrária se modificam. “O mais importante é lembrarmos que o outro pode não mudar suas ações e pensamentos. Por outro lado, não precisamos impor nossas ideias, podemos conviver com a diversidade. Para que isso não seja ofensivo, devemos reavaliar nossa posição diante de cada fato”, explica.
Em outras palavras, o mais importante não é o que acontece, mas a forma como se reage a esse acontecimento. É preciso avaliar o que há de positivo nas atitudes e se concentrar nisso. “O que nunca pode ser feito é deixar que pessoas negativas lhe influenciem. Você precisa de uma barreira natural para o pessimismo”, enfatiza Dias.
Ao se concentrar nas qualidades positivas das pessoas – pode acreditar, todos têm muitas coisas boas em si – palavras ou gestos agressivos que lhe irritariam normalmente começam a perder o significado, passam a não atingi-lo mais. Mas vale lembrar que isso só acontece quando você tem o domínio de suas emoções, aí, sim, as dos outros não lhe afetarão.

É assim que pensa a sociedade?

 
Nesta jornada da inclusão de pessoas com deficiências já vimos e ouvimos de tudo. Ouvimos professores da rede pública de ensino dizer que deficientes visuais demoram três vezes mais que os outros alunos para aprender determinadas matérias e que a matemática é muito complicada para deficientes visuais. Ouvimos professores falarem que não é possível ensinar geografia, hidrografia, relevos, planícies para os deficientes visuais, muito menos ensinar educação artística. Depois de muita reflexão, entendeu-se que sim, é possível aprender matemática, geografia e, principalmente, arte, que é sensibilidade pura.
Aí a conversa muda, não há material didático nem lúdico para estas pessoas. Quando indagados sobre a responsabilidade do professor em preparar o material, aí a resposta é que não há tempo, mas eles não são profissionais que ganham para isso?
Será falta de tempo ou de vontade? Será realmente que o discurso de inclusão tem reciprocidade na prática, ou fica só na teoria da politicagem retórica? Na prática, ouvimos que cadeirantes e deficientes visuais no corredor de uma escola são estorvos. Essa é a mentalidade dos nossos docentes? Não, não posso acreditar que seja o pensamento da maioria.
Contudo, em outra situação, não mais privilegiada, vivemos o dissabor de ouvir de um profissional de Recursos Humanos que a solução para contratar deficientes era rescindir o contrato com a empresa prestadora de serviços de limpeza, demitir os funcionários e contratar deficientes faxineiros. Que idéia brilhante, não acham? Proporcionam a inclusão de pessoas com deficiência somente na função de auxiliar de limpeza, porque não imaginam outro lugar para colocá-las, demitem outros funcionários pais de famílias, carentes, para tomar seus lugares e chamam a isto de inclusão? O que dói mais é ouvir de um RH que ele nada pode fazer, porque esta é a decisão da empresa. Será que não cabe a ele levar a informação de boa qualidade, na medida certa, para que a "empresa" tome a decisão mais coerente com a prática da responsabilidade social? Do mesmo RH ouvimos que não faziam um projeto de acessibilidade nem sensibilização das pessoas devido à multa aplicada à empresa - "com o dinheiro do projeto, pagaremos a multa". Se houvesse a boa intenção de realizar um projeto digno, já o teriam feito, pois a lei de cotas data de 1991.
É vergonhoso. Vivemos num País repleto de diversidade, mas a repelimos diariamente. Deixamos de conviver com a riqueza que a diversidade nos traz. Faz-nos pensar, refletir em como somos diferentes e como nos complementamos. Conviver com a diversidade só nos faz crescer como seres humanos. Respeitar a diversidade, então, faz com que sejamos maiores e melhores, mais fortes, mais decentes como gente. Para as pessoas que acham que conviver com a diversidade é complicado e ruim, lembrem-se sempre que o branco dificilmente se tornará negro, mas deficientes somos todos em potencial. Faça hoje pela diversidade em geral e pelas pessoas com deficiência o que você gostaria que te fizessem amanhã!!!

Ajude-nos a salvar o mundo!

terça-feira, 15 de março de 2011

A diversidade como valor em uma sociedade inclusiva

  É preciso que a diversidade seja compreendida como um valor, onde estão implicadas e articuladas as seguintes idéias: de igualdade na diferença, de diferença na igualdade, de diferença socialmente transformada em desigualdade.
  • Igualdade na diferença: valorizar a humanidade que provém de todo e qualquer indivíduo, base da ideia de direitos humanos. Mesmo em casos graves de deficiência a pessoa deve ter garantido seu direto de livre escolha e convívio social.
  • Diferença na igualdade: as peculiaridades das pessoas devem ser reconhecidas, na medida em que impliquem em adaptações para que sua participação social seja efetivada. Esta idéia está na base do surgimento do conceito de diversidade.
  • Diferença socialmente transformada em desigualdade: o resgate dos direitos humanos e a valorização da diferença são formas de desconstruir a desigualdade. Esta é a base que fundamenta a prática da diversidade como valor.
 Diversidade entre  povos e nações.

 Conviver com a diferença é o passo mais certo para todos nós!

Conceito Principal-Diversidade

   Diversidade são diferenças culturais está presente nos seres humanos e se distinguem na linguagem,dança,vestuário e sociedade.O termo diversidade diz respeito a variedade e convivência de ideias,características e elementos entre si em determinado assunto e situação.A ideia de diversidade está também ligada a pluralidade.
 
O objetivo de conviver com a diversidade é instigar nos educadores reflexões aprofundadas sobre temas como adolescência e juventude, novas pedagogias, interações entre escola, família e comunidade, além de formar esses profissionais na execução de diagnósticos, para conhecer a realidade de seus alunos.
  Convivência social entre os seres humanos.

Link patrocinado

 Educar para vivermos empaz.

  Precisamos nos unir para que as futuras gerações tenham um mundo mais humano e justo.

Trabalho de Conclusão de Curso:Convivência na Diversidade

Curso:Curso Educação Para Diversidade e Cidadania-UNESP/SECAD-UAB
Prof.(a) Responsável:Dra.Elisandra André Maranhe
Tutora:Letícia Batagello Vieira/Jaqueline de Souza José
Aluna:Fabiane dos Santos Lima
Grupo A
Pólo:Porto Feliz/SP



Tema:Blog Convivência na Diversidade


Objetivo Geral

   Compreender que para a convivência pacífica entre os indivíduos é preciso reconhecer que existem grupos e comunidades que são diferentes entre si,mas, que possuem direitos correlatos,e que a convivência em uma sociedade democrática depende da aceitação da ideia de compormos uma totalidade social,heterogênea na qual não ocorra a exclusão de nenhum elemento ,que os conflitos de valores e interesses deverão ser negociados e que a diferença deverá ser respeitada em todas as esferas da nossa sociedade.

  ObjetivoEspecífico

   -Participar de comunidades de investigação sobre a devida temática promovendo  o entrelaçamento entre os grupos diversificados das escolas e comunidade local.
   -Retratar a própria imagem enfatizando suas próprias características físicas notáveis,textura dos cabelos,altura,cor dos olhos e da pele,sotaque regional entre outros.
   -Retratar o colega de modo a ser fidedigno quanto as características físicas notáveis textura dos do cabelos,altura,cor dos olhos e da pele,sotaque regional entre outros.
   -Divulgar e refletir sobre questões pertinentes à educação que envolvam a diversidade entre os seres humanos visando uma postura de tolerância e respeito ao outro. 

terça-feira, 8 de março de 2011

Conviver com a Diversidade


Veja,pense e reflita...





Direitos dos negros
Equidade racial.

Respeito as pessoas portadoras de necessidades especiais.

 A luta pelos Direitos Humanos.

Viva a Diferença entre as pessoas e raças.

Seja consciente e respeite a igualdade racial.

O País a caminho de uma Educação de qualidade.

Reflita sobre as questões éticas do ser humano.

Acessibilidade e inclusão em alta.
Igualdade e Equidade.
Convenção dos Direitos.
Respeito à dignidade.

Direitos Humanos:uma estratégia para ser valorizada.


 

 

Inclusão: respeito às diferenças,igualdade de direitos e equidade

   No que diz respeito às pessoas portadoras de deficiência, a garantia da igualdade de oportunidades exige, por exemplo, a eliminação de barreiras que limitem ou impeçam o desenvolvimento integral e o exercício da cidadania dessas pessoas. Tais barreiras podem ser: atitudes, como o preconceito; aspectos relativos à acessibilidade física, como a ausência de rampas ou de guias rebaixadas para a circulação de pessoas em cadeira de rodas; aspectos relacionados à acessibilidade digital, como a falta de acesso à tecnologia da informação e da comunicação; barreiras de caráter pedagógico, como falta de treinamento adequado para professores, falta de recursos e materiais de apoio, etc.

   Quanto à primeira barreira apontada, o preconceito pode ser combatido se houver maior convivência entre as pessoas com deficiência e as sem deficiência. A inclusão dos portadores de deficiência nas escolas regulares certamente operará nesse sentido. A Rede Saci, portal ligado à Universidade de São Paulo que visa a facilitar o acesso à informação e à comunicação das pessoas com deficiência, afirma que “as escolas regulares, seguindo orientação inclusiva, constituem os meios capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos” [Saci, 2005].

   Em suma, para ser inclusiva, a educação deve basear-se no reconhecimento das diferenças individuais e no respeito por elas; na busca de valores e práticas comuns; na convivência com a diversidade como sinônimo de interação e inclusão; na valorização da pessoa, com a modificação da sociedade como pré-requisito para a pessoa portadora de deficiência buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania; na garantia de acesso e permanência (a modernização da escola, o aperfeiçoamento do corpo técnico-pedagógico, a apropriação do saber por parte da totalidade dos alunos) [Senac, 2002].

   Na sociedade brasileira, observa-se uma gradativa incorporação dos conceitos apontados paralelamente à disseminação do conceito de “responsabilidade social”. Em muitas empresas e instituições, notam-se esforços progressivos no sentido da adaptação de ambientes físicos, rotinas de trabalho e relações interpessoais, de forma a incluir as pessoas portadoras de deficiências.

   Há muito a caminhar, porém. E cobrar o cumprimento das leis já existentes é um direito e um dever de todos.

   Na esfera educacional, embora a legislação preveja a inclusão das crianças com necessidades especiais nas escolas regulares, de modo geral esse processo não se faz acompanhar da necessária infra-estrutura de apoio. Em decorrência desse fato, e com raras exceções, os professores que acolhem alunos portadores de deficiência na rede regular de ensino acabam tendo de lidar com seu próprio desamparo e despreparo, apostando na criatividade e na capacidade de improvisação.

   Nosso país está aí, à espera de nossos passos, de nossas mãos dadas, de nossas mangas arregaçadas... Certamente ele agradecerá toda luta por formar cidadãos cuja conduta, nas esferas privada e pública, paute-se pela ética, pela cooperação, pela solidariedade e pelo respeito à dignidade e às diferenças de todos os indivíduos.

Respeito à diversidade humana

Diversidade e igualdade na comunicação

   Temas como intolerância, diversidade, preconceito e inclusão necessitam hoje tanto de reflexões teóricas no plano da cultura, da educação e da comunicação, quanto de propostas práticas pedagógicas e culturais que estimulem e exercitem a convivência na diversidade com igualdade.

domingo, 6 de março de 2011

Viver e conviver com a Diversidade Cultural

Os problemas humanos não surgem de erros provocados pela razão mas de conflitos no emocional. Os erros do raciocinar surgem como equívocos ao operar com coerências lógicas em um domínio de coerências operacionais particular, e se resolvem revisando as operações feitas nesse domínio.
Os problemas humanos, entretanto, surgem no entrecruzamento inconsciente de desejos contraditórios, e se resolvem desde um meta-domínio reflexivo que permite, como um ato de emoção, olhar esses desejos e fazer-se cargo de se um quer ou não quer o mundo e o habitar que surgiria se um deixasse que um ou outro desses desejos guiasse seu fazer. Neste sentido, o entender e o atuar é sempre um ato individual que surge no ser co-criador com outros de um habitar em uma comunidade.

Diversidade Cultural

conviver com a diversidade

CONVIVÊNCIA COM A DIVERSIDADE

Princípio básico da democracia, a convivência das diversidades é um dos principais obstáculos para a construção das realidades sociais, políticas, econômicas e empresariais mais justas e harmoniosas.

Infelizmente na sociedade a competição predatória predomina em detrimento da cooperação a ao fortalecimento do vínculo de relacionamento humano.

Precisamos ensinar e reforçar às nossas crianças, jovens e adolescentes que para uma convivência harmoniosa na sociedade é preciso respeitar as diversidades religiosas, sociais, culturais, politicas e sexuais. só assim conseguiremos diminuir as desigualdades e os preconceitos existenciais.

CONVIVÊNCIA NA DIVERSIDADE

A Convivência na Diversidade - Dia do Índio - 19 de abril

   As diferentes culturas de nossa terra incluem a contribuição dos povos indígenas. Pensar nesta data como "Dia da convivência na diversidade" e não somente como o "Dia do Índio", permite compreender que sua função não é um detalhe, mas sim um elemento constituinte de nossa história.
          Assim, apresentamos a cultura indígena, seus usos e costumes, aos nossos alunos da Educação Infantil.
 

quinta-feira, 3 de março de 2011

A diversidade humana na escola:

A formação das identidades depende dos processos de socialização e de ensino e aprendizagem que ocorrem de acordo com as características físicas, cognitivas, afetivas, sexuais, culturais e étnicas dos envolvidos nos processos educativos:
a) Lingüística: para a comunicação;
b) Cognitiva: para a busca dos conhecimentos necessários para a vida em sociedade;
c) Interativa: para a ação e a interação com o outro.
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A escola é um espaço  público para a convivência fora da vida privada, íntima, familiar. Ao nos capacitarmos para a convivência participativa na escola, participamos de um processo de aprendizagem que também nos ensina como participar do restante da vida social.
A escola como esfera pública democrática pode possibilitar a capacitação de pais, alunos e educadores para a participação na busca de soluções para os problemas da escola, do bairro, da cidade, do Estado, do País e da vida da espécie humana no Planeta.
A democracia é um processo de negociação permanente dos conflitos de interesses e idéias. Para haver essa negociação permanente é preciso o respeito à diferença. Uma escola que respeita a diferença é uma escola pluralista que ensina a viver em uma sociedade que também é heterogênea.
Para tanto, todos devem ter o direito de falar, opinar e participar nos processos decisórios. É participando que se aprende a participar. Uma escola “perfeita”, na qual ninguém precisa dar nenhuma opinião, é um desastre educativo. O problema é que o controle e a disciplina, a idéia de ordem, organização e limpeza  muitas vezes se tornam prioritários em relação ao direito de participação.
Um ponto de partida para que exista o respeito à diversidade na escola é aceitarmos que os agentes que interagem na escola têm interesses, visões de mundo e culturas diferentes e nenhum de nós tem o monopólio da verdade, da inteligência e da beleza. Daí a necessidade de negociações permanentes para que todos façam concessões, e todos tenham ao menos parte dos seus interesses e valores contemplados no espaço público da escola

Convivência na Diversidade

Vivemos em um mundo globalizado, ligado em todos os acontecimentos em tempo real, cada vez mais descobrimos coisas novas entre o céu e o mar e a cada dia que passa nos afastamos mais e mais de nossos pares, sejam homens ou mulheres. Nossa intolerância para o diferente está cada vez mais presente nas relações sejam de trabalho ou afetivas. As empresas que já acordaram para a questão fazem programas que estimulem a diversidade, acreditando que a soma dos diferentes é muito maior que a facilidade dos iguais, mas mesmo assim encontramos obstáculos que aparecem sutilmente travestidos no dia a dia, como falta de desempenho profissional, baixa produtividade, dificuldade de trabalhar em equipe...

Desta forma os mais persistentes vão conseguindo disseminar a idéia, mas esta deve ser uma tarefa individual, pois afinal todos tem a ganhar com a diversidade.



terça-feira, 1 de março de 2011

Convivência na Diversidade

Precisamos ensinar e reforçar às nossas crianças, jovens e adolescentes que para uma convivência harmoniosa na sociedade é preciso respeitar as diversidades religiosas, sociais, culturais, politicas e sexuais. só assim conseguiremos diminuir as desigualdades e os preconceitos existenciais.